domingo, abril 10, 2005

PELA CHAPADA DIAMANTINA - As cachoeiras do rio Mucugêzino e o Poço do Diabo

Um pouco sobre a Chapada Diamantina, ou simplesmente, “A Chapada”.
Dizem que, por meados do Séc. XVIII, começou o garimpo do diamante. Diamante que aparece em aluvião, em particular no leito dos rios e que, por mais de dois séculos, foi garimpado “à mão”.

Geologia especial, a da “Chapada”. Foi mar há milhões de anos e agora está no interior do continente, bem acima do nível do mar.

As rochas, na maior parte, facilmente, erodíveis, dão as formações em “Morro” e os desníveis bruscos que criam “cachoeiras” e “corredeiras”, com a designação a depender do facto de haver, mesmo, queda de água ou de se tratar de rápidos na corrente, mas, em qualquer caso, sempre de grande valor cénico.


Corredeira no Mucugêzinho


Cachoeira no Mucugêzinho

Poço do Diabo
A lenda diz que seria o destino dos escravos que tentavam fugir naquela terra de “Coronéis” (não, Coronel não existiu só na novela e nos romances e não existiu assim há tanto tempo). Quando apanhados seriam ali lançados com pedras amarradas aos pés.
Onde começa e onde acaba a lenda não se sabe, mas que coisas dessas aconteciam, sem dúvida.


O Poço do Diabo