terça-feira, abril 19, 2005

Brasil - Chapada Diamantina. Grutas Encantadas

Na Chapada abundam as formações subterrâneas. Grutas e Poços, Azuis ou Encantados, quase todas com água e onde os reflexos de luz, mais ou menos coada pelas frestas que a deixam passar, criam visões de beleza encantada.
A primeira visitada foi a Gruta Azul, formação estranha, com água transparente, um dos sítios onde passa o rio subterrâneo que, depois, também, alimenta a Lagoa da Pratinha, no exterior e dentro da respectiva gruta.
Para lá chegar há que descer uma centena de degraus irregulares e para fotografar há que procurar bom apoio, pois a luz nunca abunda.


A descida para a Gruta Azul


Formações estratificadas à entrada da Gruta Azul

O “máximo” é ver, a certa hora, a lagoa inundada com um raio de sol, que lá chega durante pouco tempo, quando a trajectória do sol alinha com a fenda da entrada.
A cor azul, dizem, vem da riqueza em magnésio daquelas águas.


Os reflexos na água da Gruta Azul

A Lagoa da Pratinha, tem águas claras e fundo de areia alva e fina, formada pelos fragmentos de conchas de búzios microscópicos e paleológicos.

A Lagoa tem, além desta parte exterior, a sua gruta, extensa e misteriosa, onde se poder ir “flutuar”.
Apesar da “mise en scene” ser elaborado, pouco se vê. O interesse da actividade é a sensação estranha de estar naquele espaço, ver os morcegos ali pendurados e pouco mais.
O passeio é feito em pequenos grupos, com guia e uma lanterna para dois, e consta de um percurso metidos em colete flutuador, barbatanas, máscara e respirador.
Segundo as informações, o fundo será dos tais búzios mínimos, ainda intactos, por não terem sido pisados, mas nada se vê.



A entrada da Gruta da Pratinha e a respectiva Lagoa